JR - Women Are Heroes

Fury disse a um rato que encontrou em casa: Vamos ao tribunal. Vou perseguir-te... Vem, não aceito que digas que não. Tem de haver um julgamento pois esta manhã não tenho nada para fazer. E o rato disse ao gato: Esse julgamento, senhor, sem juiz nem jurados seria uma perda de tempo. Eu serei juiz e jurado, disse o espertalhão do Fury. Viu julgar esta causa e condenar-te à morte.

Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas

Lembram-se de quando só havia o McDonalds na Av. da República?

A minha casa é a Sibéria

O aquecimento está ligado.

Dois paredes de meias e de calças.

Debaixo de duas mantas. Dois edredons. Um granda e muito grosso e quente cobertor.

Dois dedos do pé esquerdo congelados.

A unha da mão direita com tanto frio que magoa.

O chá arrefece em 2 minutos.

Da boca sai fumo.

E eu que até no Inverno dormia de t'shirts.

Rua das Portas de Santo Antão, Lisboa

Janeiro 2010

tenho que dizer que este é um dos meus videoclips preferidos!

Marcos é gay em São Francisco, negro na África do Sul, asiático na Europa, hispânico em San Isidro, anarquista na Espanha, palestiniano em Israel, indígena nas ruas de San Cristóbal, rockero na cidade universitária, judeu na Alemanha, feminista nos partidos políticos, comunista no pós-guerra fria, pacifista na Bósnia, artista sem galeria e sem portfólio, dona de casa num sábado à tarde, jornalista nas páginas anteriores do jornal, mulher no metropolitano depois das 22h, camponês sem terra, editor marginal, operário sem trabalho, médico sem consultório, escritor sem livros e sem leitores e, sobretudo, zapatista no Sudoeste do México." Enfim, Marcos é um ser humano qualquer neste mundo. Marcos é todas as minorias intoleradas, oprimidas, resistindo, exploradas, dizendo ¡Ya basta! Todas as minorias na hora de falar e maiorias na hora de se calar e aguentar. Todos os intolerados buscando uma palavra, sua palavra. Tudo que incomoda o poder e as boas consciências, este é Marcos.

Subcomandante Marcos.

Projecto10

"Eu trabalho p'rá caralho mas nasci pr'á vadiar.
(...)
Eu sou do jeito que eu sou. (...) Porque eu vivo para ser feliz. Eu não vivo para ser normal."

Chorão

Peace and Love

Rua do Alecrim, Lisboa
Janeiro 2010