segunda-feira, 31 de março de 2008

domingo, 30 de março de 2008

sábado, 29 de março de 2008

Lorsque je suis déprimée...

Lorsque je suis déprimée...




J'essaie de boire moins d'eau pour avoir un stock limité de larmes.

Je regarde tout le temps dans le vide.

Je me mourris essentiellement d'ongles, de bouts de peau de lèvres et de doigts.

J'attire la bande des gothiques parce que je m'habille tout en noir.

Des fois, j'ai envie de disparaître.

J'envie les ours qui hiberment, les oiseaux qui migrent et les chiens qui savourent tranquillement leur os.

Je eux rerentrer dans le ventre de ma maman.

Je devies négative et j'ai l'écriture qui tombe.

C'est toujours dans ces moments de pire mocheté que je croise, comme par hasard, le mec que j'aime en secret.

J'inonde les voisins du dessous avec mes larmes.

J'ai l'impression d'avoir du fil de fer barbelé, emmêlé à l'intériur de moi.

Alors je fais une cure de magné B6 en pensant à Ronsard qui disait: "Cueillez dès aujourd'hui les roses de la vie"...



Eléonore Zuber

quarta-feira, 26 de março de 2008

Paris




Fevereiro 2007

Je suis

Je me révolte, donc je suis.


Albert Camus, L'Eté

terça-feira, 25 de março de 2008

Satisfação

No princípio era o nada. E o nada não era vazio nem indefinido: não admitia nada a não ser ele próprio (…) O nada convinha-lhe em absoluto: satisfazia-o perfeitamente.


Amélie Nothomb, Metafísica dos tubos

domingo, 23 de março de 2008

Marrocos





Fevereiro 2007

Fotografia por Frank

sábado, 22 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

Destino: MADRID Y CADIZ



DIA 4:

O que nos leva a voltar a um sítio que já não é o nosso? Que não voltará a ser nosso?
Não será isso mesmo, pedir a consciência de que não existirá mais, que o que resta são as memórias?

Voltar à mesma cidade, ao exacto local de onde se tem cada recordação, pode fazer parecer que tudo era ilusão. Que aquele sítio não era tão bom, tão especial. Que éramos nós que o tornávamos assim.

E em parte, não é bom pensar assim? Que fazemos parte do que nos faz feliz e que sem nós e o que era nosso já não tem tanto significado?

Ao mesmo tempo, podemos ter uma surpresa. Pensar que afinal ter voltado ao mesmo local não foi assim tão mau...
O sentimento de pertença já não é o mesmo, claro. Mas os espaços estão lá, exactamente iguais, para dar a novos grupos o que deram ao meu. E é isso que vejo no sorriso dos outros.

Mas aquele espaço já não é o meu. Aquela realidade não é a minha.

Assim, só me resta seguir o meu caminho.

Destino: MADRID Y CADIZ

E para quando se esgosta...


fotografia: Parque del Buen Retiro

Berlim






Outubro 2007

quarta-feira, 19 de março de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

DESTINO: MADRID Y CADIZ


DIA 3:

Saídas da Plaza de España, o destino é o Museo Reina Sophia. E muito se anda.
Paramos então para almoçar, mais pelo cansaço que pela fome. Pedimos um hamburguer cada, mas sem bebida ninguém se senta. Sorte a quantidade de bancos que vai havendo na rua. Lá nos podemos sentar a comer.

Mas lá chegamos ao Reina Sofia.
E não é um museu que faz sonhar? Não sei, tanto Miró, peças de xadrez a passearem pelas paredes, Dalí, banquinhos que parecem vindos do país das Maravilhas da Alice... o surrealismo que transborda.

E Picasso? Guernica, que palavras não descrevem.
Se bem que critico o sítio onde está exposto.

Havia uma exposição temporária de Picasso, com os quadros do Museu de Picasso de Paris.
E todos os esboços de Guernica estavam ali. Todas as épocas e correntes de Picasso.

Mas confesso, ao fim de tantas horas a ver arte, a minha cabeça já não pensava, os meus olhos já não viam.

Até para o que se gosta, se esgosta.

E depois da vida?

Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza.Amo-a tanto,que não tenho nenhuma imaginaçãopara o que não for vida.


Albert Camus