terça-feira, 12 de agosto de 2008

Hoje é o dia

Um dia ponho a mochila às costas e vou conhecer o mundo.

Hoje é o dia.


Nicola. Encontros perfeitos

Njatigi (Host)

Host, O great host please receive your visitors and accept them with open hearts. Respect them, guide them, and make them feel at home because this will mean a lot to them. When you say welcome to a visitor, one day you will have to say goodbye to them as well, therefore be patient and tolerant to visitors for they come and go. Hold them with warmth and goodness because they are far from home and acceptance is all they need.

Justin Adams and Juldeh Camara
Existirá algum prazer mais doce do que o de ver um povo entregar-se à alegria num dia festivo, e todos os corações desabrocharem aos raios expansivos do prazer que passa, rápida mas intensamente, através das nuvens da vida?

Jean-Jacques Rousseau, Os devaneios do caminho solitário
Vi que, para praticar o bem com prazer, me era necessário agir livremente sem constrangimento, e que, para me retirar todo o prazer a uma boa acção. bastava que ela se transformasse em dever.

(...)

Quer sejam os homens, o dever, ou mesmo a fatalidade quem comanda, sempre que o meu coração se cala, a minha vontade fica surda, e eu não sou capaz de obedecer. Vejo o mal que me ameaça e deixo-o chegar, em vez de agir para o evitar. Começo por vezes com esforço, mas esse esforço cansa-me e depressa me esgota, e não sou capaz de continuar. Em todas as coisas imagináveis, aquilo que não faço com prazer logo se me torna impossível de levar a cabo.

Jean-Jacques Rousseau, Os devaneios do caminho solitário
Mas se existe um estado em que a alma encontra apoio suficiente sólido para nele descansar totalmente e reunir todo o seu ser, sem necessidade de lembrar o passado nem de avançar para o futuro; em que o tempo nada seja para ela, em que o presente dure para sempre sem, no entanto, acusar essa duração e sem deixar rastos de continuidade, sem nenhum outro sentimento de privação ou de gozo, de prazer ou de pena, de desejo ou de receio, a não ser o da nossa existência, e em que esse sentimento baste para encher toda a alma, enquanto esse estado durar, quem o vive pode considerar-se feliz (...).

Jean-Jacques Rousseau, Os devaneios do caminhante solitário

The Last Poets






FMM, Julho 2008