Não gosto de contar uma viagem no presente.
Gosto de contar as memórias de uma viagem. Porque não tenho jeito para o presente. Porque me arrependo do presente. Porque as memórias são o que de mais importante se passou. São o ponto mais alto e o ponto mais baixo.
Por isso gosto de contar o que foi, não o que é.
Por vezes não gosto de contar. Gosto de mostrar. Mostrar a paz, a calma, a felicidade. Porque ás vezes contar não é suficiente. É preciso ver.
Às vezes contar gasta. Farta o acontecimento. Tira a emoção.
Por isso há aventuras de Paris não fotografadas que não vão ser narradas. Vão ser apenas recordadas ou, um dia, faladas, com o maior dos entusiasmos por quem as viveu.
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