sábado, 25 de julho de 2009

Muere lentamente

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito, repitiendo todos los días los mismos trayectos, quien no cambia de marca, no arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce.

Muere lentamente quien evita una pasión, quien prefiere el negro sobre blanco y los puntos sobre las "íes" a un remolino de emociones, justamente las que rescatan el brillo de los ojos, sonrisas de los bostezos, corazones a los tropiezos y sentimientos.

Muere lentamente quien no voltea la mesa cuando está infeliz en el trabajo, quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño, quien no se permite por lo menos una vez en la vida, huir de los consejos sensatos.

Muere lentamente quien no viaja, quien no lee, quien no oye música, quien no encuentra gracia en sí mismo.

Muere lentamente quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar.

Muere lentamente, quien pasa los días quejándose de su mala suerte o de la lluvia incesante.

Muere lentamente, quien abandona un proyecto antes de iniciarlo, no preguntando de un asunto que desconoce o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe.

Evitemos la muerte en suaves cuotas, recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar.

Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.

Pablo Neruda

4 comentários:

Anónimo disse...

Mada corre-mundos, isto é tão meu! este texto, entre outros, andava sempre comigo, escrito à mão, na carteira, nos tempos da faculdade. Ainda hoje me faz todo o sentido. E olha, é giro teres publicado o texto - mesmo sem ter sido a tua intenção - no meu dia de anos. Joana Abril

Anónimo disse...

Ps. e como estou lamechas - foi dos anos, segue uma confissão: é engraçado q tinhas tu 4 aninhos (n mais miúda) e comentava eu com m.pais e irmã, q achava q eras mesmo gira. Adorava ouvir o teu riso estridente - às vezes histérico - quando ias dormir lá p o montadinho, sozinha, sem mãe e irmãs, e tavas na boa! o 1º q fazias: descalçavas-te, claro. e depois era a risota c as tuas primas "velhinhas" (só de idade, claro). ...lembro-me de adorar as nossas conversas sobre abrir uma loja de artesanato c produtos que iriamos adquirir mundo afora. m´encantavas.
Já sabia, assim, q irias seguir um caminho q considero próximo ao meu
;)

Madalena Virtuoso disse...

Joana, muito obrigada! Fiquei mesmo sem saber o que dizer. Mas também eu me lembro das nossas conversas, tenho ate a imagem de uma conversa em S. Torpes. Também me lembro dos bons tempos passados no montadinho. de dormir na sala com vocês e acordar cedo para ver o Dragon Ball.
Ainda hoje a primeira coisa que faço e tirar os sapatos. Aqui em Itália não o faço por já andar com os pés pretos de estar sempre de chinelos. Ainda hoje me rio assim também, até me mandarem calar. E às vezes quando o fazem, falo de vocês e do montadinho.

Fico contente por ter publicado este texto no teu dia de anos, tendo tal tão significado para ti.

Obrigadíssima pelos comentários.

Muitos beijinhos

mami disse...

não precisa de comentários. beijos às duas