Várias são as razões que me fazem escrever hoje. Talvez seja o resto do espírito natalício ou da entrada num ano novo e os desejos que espero alcançar. Uma das razões que me faz escrever é o último post da minha irmã (http://devaneiosdecabeceira.blogspot.com/). Há outras.
Perguntaram-me se o ano 2008 tinha sido um bom ano. Ouvi muitas resposta de que como tinha sido um mau ano. Respondi que me tinham acontecido coisas más, mas que no geral não tinha sido mau. Não me aconteceu nada de extraordinariamente bom, mas não deixei de ser feliz por isso. Hei-de lembrar-me das minhas viagens. De algumas festas. De momentos. Não me hei-de lembrar de nenhuma mudança na minha vida em 2008. Nem de ter alcançado algo de grande.
Continuo sem saber o que quero ao certo. Ou vou querendo muitas coisas. Mas isso é o que me dá vontade de viver. No dia em que chegar a dia 31 de Dezembro e perceber que não me falta nada, deixo de fazer sentido.
Até lá alegro-me pelo que tenho e sonho com o que quero ter e ser.
Perguntaram-me se o ano 2008 tinha sido um bom ano. Ouvi muitas resposta de que como tinha sido um mau ano. Respondi que me tinham acontecido coisas más, mas que no geral não tinha sido mau. Não me aconteceu nada de extraordinariamente bom, mas não deixei de ser feliz por isso. Hei-de lembrar-me das minhas viagens. De algumas festas. De momentos. Não me hei-de lembrar de nenhuma mudança na minha vida em 2008. Nem de ter alcançado algo de grande.
Continuo sem saber o que quero ao certo. Ou vou querendo muitas coisas. Mas isso é o que me dá vontade de viver. No dia em que chegar a dia 31 de Dezembro e perceber que não me falta nada, deixo de fazer sentido.
Até lá alegro-me pelo que tenho e sonho com o que quero ter e ser.
Sonhei em sair de Portugal. Não vou fazer a faculdade lá fora. Mas vou fazer erasmus, o que a curto prazo já é bom. Sempre quis sair e foi algo que realizei.
Hoje penso que não será a melhor altura. Acho que não é receio de não gostar, porque sei que vou adorar. Tal como adorei da outra vez. Mas confesso que não me apetece largar a minha família.
Não somos 100% felizes. Temos problemas. E provavelmente nem se quer somos uma família muito normal.
Mas sei que o conceito de família se alarga em nós. Sei que somos um clã, apesar de tudo. E não queria ausentar-me porque talvez só tenha percebido a nossa diferença agora.
Apercebi-me também que não são só os desejos que são o motor da nossa vida. Acho que nunca tinha pensado porque era feliz a não ser este ano que passou. É a minha família, são os meus amigos. É depois de alguns momentos de desorientação, perceber melhor o meu rumo, quem sou, saber lidar com o que me faz sofrer. Mas não é só isso. Percebi outro lado, porque comecei a dar mais atenção ao que me rodeia directamente. Não é preciso ter só sorte com o que se tem. É preciso saber apreciar-se cada bocadinho da vida.
Ao contrário da Sara, ainda não encontrei o meu príncipe. E, embora muitos possam ficar espantados, sou uma romântica e como tal é um dos meus objectivos. Não precisa de ser em 2009 e não sei se será.
O que ainda me perturba é o medo de me adaptar a um futuro com que não tenha sonhado, de parar de lutar.
Mas acho que ser feliz é exactamente saber ultrapassar os maus momentos da vida e conseguir adorá-la assim mesmo.
Esse, creio que foi o meu maior achado de 2008. Mas ter-me apercebido que muitos não sabem ser felizes, quando têm tudo para isso, tornou-se... algo que nem sei explicar. Talvez uma frustração por não conseguir mostrar que a felicidade é tão óbvia. Mas não sei como explicá-lo, portanto o meu maior desejo para os outros, é que descubram essa felicidade.
E pessoalmente quero tentar ser sempre melhor mesmo que nada de grande aconteça e que não alcance nenhum dos doze desejos das minhas passas.
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